Saturday, August 2, 2014

A Fine Vessel




I finally understand!
Like a mirage, the white vessel; strange to the setting, blew my mind away.
The morning was bright and warm; a real Hawaiian Summer day when I got the phone call that challenged my early peace.
“You must see it,” said the voice on the other side of my sleek iPhone. “It is amazing!” it continued. Really? How amazing could it be?
$300,000,000.00 amazing.
As I drove past Sunset beach on the North Shore of Oahu, my vision became a blur. Seriously? I asked myself. 
Anchored, majestically charming but strange, the “A” was causing a commotion in my quiet, quaint neighborhood. I felt restricted to the setting, and could not think of anything else rather than the day the Old Hawaiians faced the Resolution. As I watched the neighborhood become stunned by its majesty “A” my vision started to clear.
My God, I finally understood!
Suddenly my mind jumped back to 1779, when Captain Cook first arrived in the Islands.
History tells us that the day Captain James Cook anchored the HMS Resolution at Kealakekua Bay, on the Island of Hawaii, 235 years ago; the natives of the islands became aroused by the strangeness and grandeur of the ship. It is also speculated that the Hawaiians believed that the Resolution had brought back their God, Lono. Without hesitation the natives of Hawaii swam out to the Resolution and Cook welcomed them with grace—perhaps.
Captain James Cook, one of the greatest British navigators, was on a mission to find a “Northwest Passage around the American Continent” which led him to the Island of Hawaii. It was Cook’s third expedition to the Pacific and his last one.
After mapping the coast of North America, James Cook returned to the Hawaiian Islands where he had briefly visited the year before. Cook’s return to the Islands marked the beginning of a new era for the Hawaiian Islands, thus, giving birth to Hawaii’s romanticism.
I don’t know what led the “A” to the islands, or perhaps; I know too well.
When I tell my “local” friends that the Hawaiian Islands have been romanticized for hundreds of years they hardly believe me. Of course they don’t understand me. How could they? They were born to the setting and to them their warm summer days are just similar to their warm rainy winter days with the big ocean waves breaking on their white sand beaches. I will keep explaining—I don’t think they will get it.
Like the “A” I choose to be here, but unlike the “A” which is embraced by the deep blue see and has the stunning view of our Paumalu hills, my view these last two days have been this majestic, strange ship, and unlike the Old Hawaiians of Kealakekua, I’m containing my urge to swim out and crawl into the magnificent “A”— afraid to be rejected, but tomorrow is another day, and if the “A” still here, I may make history.




Saturday, March 1, 2014

Blooming Dreams



Springs are flying by as I see her bloom
I watch her grow and don’t want to let go
After spring comes summer
Full of joy, light and blooming kisses
I am high as she holds my hand
I am low as she let it go
Long summer days diving in the blue room
Dreaming of places where she wants to go 
I watch her grow and I don’t want to let her go
With fall comes the longing for wishing stars
And the shorter days by the burning fire
And I watch her grow
As the light changes so changes her dreams
The wishes are deeper but not less swift
The glow on her face telling me to let her go
Like a cocoon waiting to break away
Unwearyingly weaving the colors on its wings
And then winter comes
Long hours by the table
Candles burning as her face glow
More light
More dash
She has all figured out
But as her head rests on my shoulder
Confiding her day and her dreams
I know there will be more summers
Before I let her go
Before I let her grow






Monday, February 17, 2014

There!




Saturday, February 15, 2014

Irmãos Vaz - Meninos do Rio


Fotografia Marcelo Esquilo

            A cada dia que passa a vida me impressiona um pouco mais. Primeiro foram os i Pods, os i Touchs e os i Phones, depois foram os i disso e os i d’aquilo, e agora mais recentemente; os irmãos Vaz—Meninos do Rio.
      Rosaldo Cavalcanti me escreveu um correio eletrônico dizendo, “O Caio e o Ian vão disputar o mundial de SUP em Sunset. São dois meninos ótimos; super educados. Conheço o pai e a mãe deles. Você vai gostar de conhece-los.” Não tenho nenhuma duvida.
      Recebo outro e-mail do Tony, o patrocinador dos irmãos Vaz, e concordamos que os irmãos poderiam ficar em minha casa, mas o informo que infelizmente eu não iria estar em casa na noite em que os meninos iriam chegar, porque tinha um compromisso muito importante no Iate Clube de Kaneohe, mas para fazerem o favor de fazerem da minha casa a casa deles.
      Na manha seguinte, quando eu acordo; depois do compromisso da noite anterior e dos irmãos terem chegado a minha casa, eu os vejo no meu jardim. Saio da sala e lhes cumprimento com um “bom dia.”
      Saudáveis, educados, e felizes da vida por estarem no Havaí, estes são os atuais “meninos do Rio.”
      Caio, com seu cabelo dourado largado nos ombros, e um olhar que ainda não sabe muito bem se confia em mim ou não, me cumprimenta muito educadamente. Já seu irmão, Ian, com um sorriso contagiante, um sotaque que ainda não o decifrei, e um olhar transparente, me da um “bom dia” com um sorriso que canto a canto.
      Já não vivo no Brasil ha muitos anos, tendo optado por fazer do Havaí a minha casa, e me impressiono com o bem estar que os meninos me proporcionam. “É,” diz Ian, quando lhes pergunto a respeito do campeonato de stand up paddle, que eles vieram de tão longe para competir. “Viemos para competir em Sunset,” ele confirma com olhos vibrantes. O irmão Caio—ainda não querendo revelar-se muito de si, confirma com meio sorriso, “Sim, nós vamos competir em Sunset.”
      Eu lhes informo que conheço alguns dos surfista que estão na mesma competição, fazendo assim com que Caio relaxe um pouco. “Ah é?” pergunta ele. “Sim, eu respondo.” Foi assim, o nosso primeiro encontro. Os meninos do Rio que estão fazendo tudo o que sonham—largados na minha casa no Havaí.
      O Havaí, como já sabemos, é a meca do surf. Um lugar de sonhos e pesadelos. Um lugar de conquistas e de derrotas, mas evidentemente um lugar onde os melhores surfista do mundo mais cedo ou mais tarde, acabam por aparecer. Estes—os meninos, me informam que já veem ao Havaí, ha muitos anos. “Sério?” eu pergunto. “Esta já é a minha sétima vez,” me diz Caio—“corpo aberto no espaço.”
      Eu os observo e imagino que devem vir ao Havaí desde que eram crianças.
Atrás deles, no pequeno gramado do jardim, eu vejo pranchas de surf, pranchas de stand up paddle e muitas outras parafernálias.
      “Ah— a gente faz de tudo um pouco,” diz Ian quando percebe que estou impressionada com o tanto de equipamento que eles trouxeram com eles. “Se esta bom para o stand up paddle, a gente faz stand up. Se esta bom para surfar, a gente surfa ou se esta muito vento a gente kite surf.”
      OK, eu concluo, lembrando que a molecada do Havaí, também fazem as mesma coisas.
      Voltando as coisas que me impressionam na vida, eu regresso no tempo lembrando da minha primeira prancha de body board. Encomendada dos Estados Unidos e trazida por um amigo que aqui veio visitar, eu recordo o meu excitamento quando ele regressou ao Brasil com a minha prancha em baixo do braço. Hoje em dia, já podemos encomendar tudo pela Internet e foi assim, pela internet, quando abri o meu correio, que fiquei sabendo dos irmãos Vaz—e que me vieram; “melhor que a encomenda.” Mas deixo de nostalgia e me lembro que sou atualizada, já que na minha mesa da cozinha, descansa o meu i Phone e o meu MacBook Pro.
      OK, os tempos mudaram, eu observo, deixando os meninos no gramado, e pegando uma xicara de café, antes de ir olhar o mar.
      Já lá se vão uns tantos anos que os primeiros Brasileiros se aventuraram para as ondas do Havaí. Os Ricos, os Bocões, os Cavalcantis os Picurutas—foram tantos eles, e que fizeram história, que eu poderia encher mais de uma página com nome deles. Eles ainda continuam vindo, mas hoje em dia, é uma moçada diferente, é uma moçada mais dinâmica, mais atenta, mais perceptiva, mas que ainda “provoca arrepio” com menos dragões tatuados nos braços.
      “Mom?” pergunta a minha filha, quando vê as pranchas de stand up paddle dos irmãos. “Será que eles me deixam usar uma das pranchas deles?” ela pergunta em Inglês, curiosa para experimentar a prancha de competição dos irmãos Vaz, que são muito menores que as pranchas de stand up paddle que ela esta acostumada a usar aqui no Havaí—quando não esta montando o cavalo, fazendo body boarding, ou surfando—como já lhes informei; esta é uma geração muito mais dinâmica.
      “Logico!” responde Caio, escutando a nossa conversa. “A hora que você quiser” ele diz, colocando logo um sorriso no rosto dela. Combinamos que qualquer hora destas ela iria experimentar a prancha.
      Os meninos são atentos, educados e bem escolados, e eu os vejo entrando e saindo do meu portão durante dias. Uma hora com umas pranchinhas de surf, outra hora com os stand up paddles e de vez em quando; quando o vento esta soprando, com os kite surf. Sempre voltam com um ar de satisfação e sorrisos estampados no rosto.
      Acordo uma manha e os informo que um amigo Português esta vindo passar uns dias conosco. Eles abanam a cabeça, como quem diz, “OK.”
Meu amigo chega e eles logo se sentem a vontade uns com os outros. Eu escuto eles trocarem ideias sobre o Brasil, Portugal e Havaí. Na mesma noite jantamos todos juntos e falamos de ondas, de competições, e do programa de televisão onde Caio e Ian; os Irmãos Vaz, são protagonistas.
      “Nós queremos assistir!” informamos a eles, que ficam meio encabulados, mas que aceitam nos mostrar suas peripécias.
      “É um pouco longo,” o Caio nos avisa, com receio de nos incomodar; mas logo conectando o hard drive no iMac para podermos assistir um dos últimos episódios do programa Irmãos Vaz, que ainda nem saiu no Brasil.
      Sentamos todos na minha cozinha, por “vinte e quatro minutos!” e o tempo passa rápido, o que quer dizer, que o programa deles não nos incomodou, mas sim, nos impressionou. Altas ondas! Saquarema perfeito! Nós assistimos Ian e Caio fazendo o que eles amam, e eles se orgulham, quando em uma das cenas aparece o pai também fazendo uma boa onda e eles dizem juntos: "É o nosso pai!"
      O pai e a mãe são da minha geração. Uma geração que falava nos telefones de linha, uma geração que assistia televisão e uma geração que sonhava com o Havaí. “Que o Havaí seja aqui.”
      Já Caio e Ian e a vossa geração é uma geração que esta revolucionando o mundo do surf, o mundo da comunicação e o mundo do meio ambiente.
      O mundo do surf, este já esta aqui escrito e provado—estes meninos fazem de tudo e fazem bem. Os tubos que eles pegaram em Backdoor no outro dia, não deixaram para menos, as ondas que surfaram com as pranchas de stand up paddle em Chan’s Reef, impressionou muitos, e as peripécias do kite surf, que não vi, mas que ouvi, também parece que não deixaram para traz.  
      No mundo da comunicação, já com vosso programa de televisão tendo certas cenas filmadas por eles mesmo, prova que estes meninos não só são revolucionários mas também visionários; já que os filmes que eles próprios faziam, foi o que levou o canal de televisão a convida-los para o atual programa Irmãos Vaz, que é apresentado no Canal Off.
      Já no mundo do meio ambiente, posso confirmar por experiência própria que nada que poderia ser reciclado foi jogado no lixo. Depois que lhes informei que o latão azul perto do portão da minha casa era para reciclagem, eu notei que eles separaram tudo. Lixo no cinza, reciclagem no azul.
      Caio e Ian me disseram que acabaram de prestar o vestibular antes de virem ao Havaí. Caio quer fazer Comunicação, Ian prestou o vestibular para Arquitetura, mas disse que foi só de brincadeira para ver qual a nota que tirava, já que ainda esta no ultimo ano do segundo grau.
      Os dois estudam, surfam e viajam pelo mundo atrás das ondas e dos sonhos. Quando conversamos a respeito de patrocinadores e marcas, os dois afirmaram que dão muito valor as pessoas que estão por traz deles. Eles falaram com muito respeito dos patrocinadores o que me deu a impressão de que os acordos entre eles e os patrocinadores podem durar muito tempo. E porque não? Eu me pergunto, analisando os meninos educados, saudáveis e cheios de vida, com um perfil perfeito para qualquer marca.
      “O mar vai estar gigante para a campeonato!” diz Ian, com um ar surfado, e com olhos cansados do sol, do sal e do vento. “É mesmo?” eu respondo, já acostumada com os mares do Havaí, e com os olhares cansados e cheios de emoções.
      “Não se preocupe! Vão . . . vão dormir, amanhã é outro dia,” eu os mando para cama e os vejo sair da minha cozinha já meio que dormindo—sonhando.
      Os irmãos vão continuar surfando, fazendo stand up paddle e kite surfing. Eles vão competir no campeonato do mundo de SUP em Sunset. Vão continuar viajando o mundo atrás das ondas e das aventuras, mas quando voltarem para casa, o Havaí, vai ser ai, e o Rio, com o Cristo de braços abertos, vai ter os seus meninos de volta.
“Eu canto pra Deus proteger-te.”



Tuesday, February 4, 2014

Finally Home

His ashes were like crystals falling from the sky and I found myself again on my own. Swimming through my dreams I watched him camouflage in the sand below—finally home. God, how I miss him.

Monday, January 13, 2014

Strange


The fan spins above my head as I try to understand. There is no breeze and the heavy air is fighting to enter my lungs. I try to focus on the letters popping on the screen in front of me but they are faint and obscure. I write to understand, but understanding is a gift which perhaps I may strive an entire lifetime to unfold. The human mind is somewhat a mystery, or, the mystery of thinking makes the mind strange. The beauty though, is to be able to process the different divergences without compromising one’s reputation. The art of writing is the mystery that keeps many dreaming and us floating. I wish I were capable to discern the eyes peeking through the walls, the ones watching me duel. But they are strangers cheering me up, hoping that I move on and continue the story that I have not dreamed. I feel the pressure—a constant impending attraction to the strange in me, and I, without arguing, respond to its requests.